Presos em motim mantêm 12 reféns na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia
Tentativa de fuga que gerou motim por volta de 13h30 já dura mais de nove horas.
Estão como reféns: 3 enfermeiros, 1 agentes de segurança e 8 detentos.

Três detentos amotinados na enfermaria da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia na Região Metropolitana da capital, mantêm 12 pessoas reféns. A revolta, iniciada por volta das 13h30 deste sábado (20), já dura mais de nove horas.
Inicialmente, a assessoria da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) disse ao G1, com base em informações preliminares, que se tratava de dois presos com três reféns. Mas o dado foi atualizado no início desta noite.
Os reféns são: um agente de segurança prisional, duas enfermeiras, um enfermeiro e oito presos que estavam internados na enfermaria.
De acordo com a assessoria, os detentos tomaram a arma e renderam o agente de segurança. Em seguida, impediram de sair da unidade os três enfermeiros. Apesar de ficar dentro do com Complexo Prisional, o posto médico ocupa um prédio separado dos blocos carcerários.
Por volta das 16h, a Tropa de Choque da Polícia Militar, que fazia a segurança da partida entre Atlético-GO e Goianésia, no Estádio Serra Dourada, precisou ser deslocada para o Complexo Prisional. A movimentação das equipes de segurança foi grande no local.
Exigências
À noite, os amotinados usaram o telefone da enfermaria e ligaram para TVs e rádios de Goiânia pedindo a presença da imprensa. Os jornalistas acompanham o caso na portaria do Complexo Prisional.
Nas ligações, os presos exigem água, comida e sete carros para a fuga. Também ameaçavam explodir o local com botijões de gás. No fim da noite, os telefonemas cessaram.
Segundo a Polícia Militar, o major Wendel de Jesus, especialista em gerenciamento de crise e negociação, está à frente das negociações. Ele é auxiliado Ricardo Mendes, comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), que também é especialista no assunto.
A PM não dá detalhes sobre a negociação mas familiares dos amotinados foram chamados para ajudar a convencê-los a acabar com a revolta.
Fonte: G1