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Instalados 20 bloqueadores de celulares no complexo de execução penal de Aparecida de Goiânia

AGSEP instala 20 bloqueadores

O Governo do Estado de Goiás, por meio da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), instalou, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, 20 bloqueadores de sinais de aparelhos celulares, sendo 16 na Casa de Prisão Provisória (CPP) e 04 no Núcleo de Custódia (unidade de segurança máxima).

Os equipamentos, em pleno funcionamento, foram apresentados à imprensa, pelo presidente da AGSEP, Edilson de Brito, na manhã desta quarta-feira, 29/06.Os bloqueadores, oriundos da China, foram adquiridos pela AGSEP, por meio de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), recursos da União e contrapartida do Tesouro Estadual, ao custo de R$ 1,3 mil/unidade.

Além dos bloqueadores, que fazem parte da política de aparelhamento e reaparelhamento do sistema prisional goiano, um total de R$ 1 milhão foi investido na aquisição de vários equipamentos de segurança entre dispositivos e armamentos.

De acordo com o presidente Edilson de Brito, nos próximos dias, serão instalados outros 12 bloqueadores de celulares na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), também no Complexo de Aparecida. “A nossa expectativa é de conseguir uma cobertura de 100 por cento das unidades prisionais do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, e, num segundo momento, instalar os equipamentos também em unidades do interior do Estado”, informou Brito.

No interior, serão observadas a quantidade de presos e as estruturas físicas das unidades prisionais, sendo contempladas aquelas de maior fragilidade do ponto de vista da segurança.

A AGSEP já tem um processo de compra de uma segunda remessa de bloqueadores, em fase de licitação, para a aquisição de outros 47 aparelhos. A expectativa, de acordo com Brito, é reduzir significativamente a utilização de celulares por parte de presos do Complexo e unidades prisionais no interior, o que terá reflexo nos crimes praticados de dentro dos estabelecimentos prisionais com a utilização da telefonia móvel, como, por exemplo, os crimes de extorsão e comandos de tráfico de drogas.

Bloqueadores

Os bloqueadores de celulares funcionam mesmo diante da falta de energia, pois contam com um nobreak capaz de assegurar o seu funcionamento até cinco horas após a interrupção. Os 32 equipamentos já adquiridos pela AGSEP são capazes de atingir um raio de até 30 metros de distância do local onde estão instalados. “Isso significa que, hoje, só é possível gerar e receber ligações de celulares apenas na área administrativa e no corpo da guarda, locais de acesso apenas dos servidores”, explicou o gerente de Segurança Prisional, Rodrigo Helou (foto).

Os bloqueadores instalados na Casa de Prisão Provisória, onde estão abrigados hoje 1.330 presos, estão em funcionamento há 15 dias. Já os equipamentos do Núcleo de Custódia, com 104 internos, os equipamentos começaram a funcionar há três meses, já tendo também ultrapassado a fase de testes.

No Complexo, estão abrigados hoje cerca de 3,5 mil presos, divididos em cinco estabelecimentos penitenciários (CPP, Núcleo de Custódia, POG, Centro de Inserção Social Consuelo Nasser – Presídio Feminino, e Colônia Agroindustrial Semiaberto).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da AGSEP

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