Centro de Triagem e CPP: promotor denuncia pressão contra agentes
25/05/2015
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O promotor de Justiça da Execução Penal, Haroldo Caetano, publicou ontem, em seu perfil pessoal Facebook, um apelo à Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP/GO) e a Superintendência Executiva da Administração Penitenciária (Seap) para que respeitem as ordens judiciais de interdição do Centro de Triagem e da Casa de Prisão Provisória (CPP), localizados no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia.
“A crise no sistema prisional goiano, com maior gravidade nas unidades destinadas aos presos provisórios, não se resolverá com mais ilegalidades”, analisou, legendando a foto da inauguração do Centro de Triagem em que aparecem o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquista.
Em seguida, o promotor classificou como inaceitável “a pressão que vem sendo feita sobre os agentes de segurança prisional e o próprio diretor do Centro de Triagem para que recebam presos além dos limites fixados em decisão judicial.”
A coluna Direito & Justiça, assinada pelo jornalista Cleomar Almeida no jornal O Popular, publicou ontem a informação que o Centro de Triagem estaria com 362 presos, 32 acima do limite de superlotação determinado pela juíza Telma Aparecida Alves. A previsão é de que mais 60 fossem encaminhados para local. Desde o último dia 14, a CPP está proibida de receber mais presos. O local foi construído para comportar 1.460, mas abriga 2.280 detentos.