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Por melhores salários, policiais civis, médicos-legistas e peritos criminais de Goiás entraram em greve por tempo indeterminado

POLICIAIS CIVIS EM GREVE

Por melhores salários, policiais civis, médicos legistas e peritos criminais de Goiás entraram em greve por tempo indeterminado. O movimento para maior parte do grupo teve início nesta quarta-feira (11).

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO), Silveira Alves de Moura, o salário dos policiais civis é de R$ 2.971 e a categoria quer que o piso suba para R$ 7.250.

De acordo com Silveira, os delegados também querem que seus salários sejam equiparados ao dos delegados do Distrito Federal: “O último reajuste no salário foi feito em 2006. E o salário dos delegados equiparados ao dos delegados do DF foi uma promessa de campanha do governador Marconi Perillo”.

Em nota, o governo do estado informou que a categoria passou por reajuste salarial em 2010. Em decorrência desta paralisação, foi proposto um reajuste de 20% vinculado à produtividade decorrente do cumprimento de metas. Os grevistas não aceitaram as condições.

Na manhã desta quarta-feira, os grevistas estiveram no Palácio Pedro Ludovico e pediram uma reunião com o governador. “Hoje estamos reunidos no pátio das delegacias especializadas e se o governo não atender nossas reivindicações vamos radicalizar”, garantiu Silveira. A delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, preferiu não se manifestar sobre a paralisação.

“Queremos o reajuste salarial, a promoção dos delegados e a redução para o tempo de promoção de 4 para 2 anos. Se eles [o governo] quiserem incorporar o reajuste vinculado á produtividade, não tem problema”, afirmou o presidente Silveira.

Enquanto isso, ficam totalmente paralisadas as investigações de crimes como o da morte do comentarista esportivo Valério Luiz, assassinado a tiros no começo deste mês, em Goiânia. Apenas 30% das atividades estão normalizadas.

Prejuízos para a população
Um jovem de 19 anos morreu em um acidente na manhã desta quarta-feira no Setor Cândida de Morais, em Goiânia. Por causa da greve, o corpo só foi retirado do local pelo Instituto Médico Legal (IML) seis horas após a tragédia.

Testemunhas disseram que o motociclista bateu na traseira de um veículo de passeio, caiu da moto e foi atropelado pelo caminhão que carregava areia. Segundo informações da Polícia Militar (PM), a vítima não tinha carteira de habilitação.

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